Grupo das Olivinas
- Dark Moon
- 5 de mai. de 2016
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Os minerais do grupo da olivina são muito importantes. Compreendendo vários por centos das rochas superficiais da crosta e predominantes nas rochas mais pesadas, situadas na zona abaixo da crosta. São minerais de alta temperatura, formandos, em geral, a partir das fusões de silicatos, sendo com frequentemente substituídos pelos minerais mais tardios. São comuns nos meteoritos líticos extraterrestres, sendo importantes em todos os planetas com um manto ou crosta pétreos.
Formula e composição química: Silicato de magnésio e ferro ferroso, (Mg,Fe)2(SiO4). Possuindo um série completa de solução sólida, indo da Forsterita, Mg2(SiO4) à Fayalita, Fe2(SiO4). As olivinas mais comuns são mais ricas em magnésio do que em ferro.
Quando o magnésio e o ferro bivalente estão presentes em um composto do tipo A2SiO4, origina uma estrutura de simetria bastante elevada, consistindo em tetraedros SiO4, disposto ao redor das posições do tipo A, de maneira que cada íon A coordene 6 oxigênios. Podendo ser idealizada a estrutura da olivina com um empilhamento regular de tetraedros e octaedros, alternando-se com os vértices dos tetraedros apontando, de modo alternado, para cima e para baixo. As posições octaédricas podem estar ocupadas pelo magnésio ou pelo ferro ferroso, em arranjo arbitrário, originando a série completa de solução sólida entre Mg2SiO4 e Fe2SiO4. O manganês pode entrar nas posições octaédricas da estrutura da olivina, dando origem a solução sólida entre Fe2SiO4 e Mn2SiO4 , a Tefroíta.
Cristalografia: Ortorrômbico; bipiramidal. Hábito: Os cristais são uma combinação dos três prismas, dos três pinacoides e da bipirâmide. Também, em grão incluídos, ou em massas granulares. Fratura: Concóide. Dureza: 6½ - 7 Densidade: 3,27 (Forsterita) - 4,37 (Fayalita) Brilho: Vítreo. Cor: Verde da oliva a verde-acinzentado, castanho. Aspectos diagnósticos: Brilho, fratura, cor e hábito.
Ocorrência: Ocorre, principalmente, nas rochas ígneas, ferro-magnesianas, escuras, como o gabro, o peridotito e o basalto; ocasionalmente, nos calcários dolomíticos cristalinos. Encontrada também como grãos vítreos, nos meteoritos. Associada com o piroxênio, feldspato plagioclásio cálcico, magnetita, coríndon, cromita e serpentina. Aplicação: O peridoto, a variedade verde-clara da olivina, tem emprego como gema.
Outros membros, mais raros, do grupo da olivina: Monticellita - CaMgSiO4;
Tefroíta - Mn3SiO4 ;
Larsenita - PbZnSiO4.
(Dana, 1974).
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